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A tal da Thai massagem


thai massage

Ei povo! Hoje estou aqui pra contar sobre uma experiência bem legal que tivemos esses dias, a tal da massagem tailandesa. Acho que todo mundo já deve ter ouvido falar dessa técnica de massagem, que é bem famosa no mundo e super popular por aqui. Na verdade, casa de massagem aqui é igual buteco, tem em toda esquina. É claro que nos pontos turísticos essa prática é explorada de uma forma diferente, onde você encontra trocentos estabelecimentos oferecendo massagem, principalmente nos pés, com dezenas de cadeiras enfileiradas a céu aberto, ocupadas por gringos de todas as espécies. Esse tipo de sessão costuma ser bem barata (em torno de R$20,00 a hora) e é bem desfrutada por turistas. Nesses lugares, é comum ter também uma sessão bem exótica de “fish spa”, que já tive o prazer (ou desprazer) de conhecer. Eles passam um produto na sua perna, e você senta na borda de uma piscina de peixinhos, com as pernas imersas na água. Imediatamente aquele cardume começa a beliscar sua perna desesperadamente, causando uma sensação terrível, na minha opinião. Deve ter gente que gosta, inclusive que relaxa, mas pra mim, nunca mais! Mas valeu a experiência (vou colocar um videozinho no final, pra vocês sentirem o drama).

Mas o que ia contar mesmo, é da sessão de massagem tailandesa que fizemos esses dias aqui. Era sábado a noite, saímos de chinelo mesmo, pra tomar um café aqui por perto. Encontramos um lugar legal, tomamos nosso café e estávamos voltando passeando, reparando as lojinhas na calçada. De cada 5 lojas, 3 eram casas de massagem. Parei pra reparar uma placa com os preços quando o Roma vira pra mim e fala: “Vamos??”. Fiquei meio receosa, porque estava com um vestidinho, e não tem jeito de fazer massagem de vestido né? Cogitei de fazermos apenas a massagem nos pés, mas como era o mesmo preço de uma sessão de 1 hora de “Thai massage”, ele me convenceu a fazer a completa. Haviam vários calçados na porta, sinal de que mais pessoas estavam lá dentro (em alguns lugares aqui, você deve tirar os calçados e deixá-los na porta, do lado de fora). O Roma perguntou pra moça se eu poderia fazer e ela disse que sim, então entramos. A moça nos direcionou, cada um para uma cama envolvida por uma cortina, e orientou que retirássemos nossas roupas, para vestir a roupa que estava na cama. Nesse momento, meu digníssimo marido me fala que só tem R$50,00 na carteira, e que achava que deveria conferir o preço, pois aquela cerimônia toda para uma hora de massagem não poderia custar apenas R$18,00 pra cada um. Mas já não tinha volta. Vesti a camisa e a calça (ao contrário, mas a moça me ajudou), e quando ficamos prontos, fomos levados um de cada vez para uma outra sala, para lavar os pés. O Roma foi primeiro, e quando voltou, me falou que estava morrendo de vontade de rir. Como aqui ninguém entende a nossa língua, falamos tudo que pensamos em voz alta (isso é muito engraçado!). Tentei me concentrar e fui lavar meus pés (que por sinal não tinha graça nenhuma, rs). Como estávamos juntos, as massagistas fecharam as cortinas que envolviam nossas camas para as laterais, mas deixaram o espaço entre ambas aberto, o que permitia que eu visse a cara de desconfiado do Roma, tentando se concentrar.

Finalmente, iniciou-se a sessão, começando pelos pés, depois pernas, em uma mistura de movimentos firmes, alongamentos, pressões. Eu já estava amando, mas confesso que fiquei apreensiva com o Roma, que estava sentindo umas dores fortes no adutor, e logo fiquei imaginando o que ia acontecer na cama ao lado. Mas ele muito esperto que é, já tinha gastado seu thai explicando pra moça da sua dor, e deu tudo certo.

A massagista usa seu próprio corpo para realizar os movimentos, empurrando, “chutando” e alongando, causando na gente um efeito sensacional. Ela vai manuseando todo o corpo, chegando nos braços, e depois pede para que eu me vire de bruços, momento em que ela literalmente sobe em cima de mim, e caminha pelas minhas costas, com toda sutileza possível. Terminada essa parte, ela se retira por alguns instantes da sala, momento em que imagino que ela foi lavar as mãos, pois na volta ela se senta cama e pede que eu deite com a cabeça no travesseiro no colo dela, pra começar a manusear cabeça e pescoço (aqui existe um respeito muito grande com a cabeça, não se pode sequer passar nada por cima da cabeça de outra pessoa). Essa parte foi uma das melhores na minha opinião, relaxando ombros, pescoço e face. Por fim, fui convidada a sentar, onde a massagem é finalizada com movimentos nas costas.

Ufa, que delícia! É uma massagem completa, que se utiliza de muita força, mas que causa efeitos sensacionais. Durante a sessão, chega a ser dolorido, mas o resultado é realmente surpreendente. Saímos de lá livres, leves e soltos, com a sensação de que tínhamos dado uma voltinha em outro planeta. Ah! E o preço era aquele mesmo, ainda bem! Pagamos (muito barato) e fomos felizes pra casa, com vontade de voltar.

Da série, prazeres que você só encontra na Tailândia. Eu recomendo, muito!


Bye bye, beijo!

Saw-wa-de-kah


Os gringos aproveitando as massagens a céu aberto

Nossa experiência no "fish spa", na Khaosan Road, Bangkok, em 2012.

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