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36 horas em Singapura


Olá! Saudades! Fiquei um tempinho sumida né? Pois cá estou eu de volta. É que essa coisa de não ter uma rotina não é simples, ainda mais para iniciantes como eu. Então, organizar o tempo quando se tem muito, acaba se tornando uma tarefa complicada. Enfim, também tenho outro motivo pra ter demorado a aparacer. Semana passada demos um pulinho em um país vizinho: Singapura. Na verdade a viagem fazia parte do processo de visto de trabalho que estamos tirando. A entrada dos documentos é feita aqui, e é necessário comparecer a uma embaixada da Tailândia em um outro país para dar prosseguimento no processo. Mas como aqui as coisas são bem loucas, ficamos sabendo um dia antes que iríamos viajar no dia seguinte bem cedinho pra Singapura, aquela viagem de bate e volta, pra voltar no outro dia de noite. Era o tempo de comparecer na embaixada, entregar os papéis, buscar no dia seguinte e voltar pra casa.

Oba! Vamos passear! Por mais que não tivéssemos muito tempo, eu adorei a ideia de conhecer um lugar novo. E logo comecei a pesquisar sobre as coisas mais legais que poderíamos fazer por lá, tendo pouco tempo. Confesso que só sabia que Singapura ficava na Ásia e tinha impressão de ser um lugar rico. Pois a Wikipédia me surpreendeu quando descobri que essa cidade estado é considerada o melhor lugar do mundo para se fazer negócios, quarto principal centro financeiro do mundo. Além disso, o país é o lar do maior número de famílias milionárias em dólares per capita do planeta, sendo considerado um dos lugares mais ricos do mundo! Que massa! Legal quando a gente conhece um lugar novo e descobre coisas que nem imaginávamos. Curti!

Bom, então partiu. Fomos com mais dois casais de brasileiros, com o mesmo propósito de providenciar o visto, acompanhados de um tailandês diretor do time, que nos guiou até lá. Vôo bem rápido e, em cerca de 2:20 horas pousamos em Singapura. Assim que chegamos tivemos uma pequena missão, pois tínhamos não mais de meia hora para chegar na embaixada antes que fechasse, o que cumprimos com folga de 3 minutos. Éramos 6 brasileiros, mais uma criança filha dos nossos amigos, mais algumas mochilas, euforia, risada e falação. E foi essa combinação toda que nos garantiu o dia seguinte livre. Já explico o porque. Os asiáticos não estão muito acostumados com esse nosso jeito meio “espaçoso”de ser, e a atendente que recebeu nossos documentos pediu por gentileza ao diretor que não nos levasse para buscar os documentos no dia seguinte. Ele poderia ir sozinho, pois estávamos fazendo muito barulho ali. Ok! Ótimo! Era tudo que precisávamos. Nosso vôo era no dia seguinte 20:40 da noite, ou seja, teríamos tempo para... Pausa. O coração dispara nesse momento. Nem acredito. Em Singapura tem um parque da Universal! Sem mais. Saltinhos de alegria me resumem nesse momento.

Terminamos na embaixada, deixamos as mochilas no hotel e fomos comer. De cara já conhecemos um shopping legal, almoçamos um delicioso hamburguer artesanal e passamos bons momentos conversando com nossos amigos. Dali resolvemos estrear no metrô, que por sinal é muito bom, e fomos para o “centrão”, onde fica localizado o famoso hotel Marina Bay Sands, muito conhecido por uma das maiores piscinas infinitas do mundo, que fica justamente no topo das três torres. Gente, que lugar! Que vista! Acho que nunca vi tanta coisa linda e grandiosa assim. A piscina só pode ser frequentada por hóspedes, mas o hotel vende um ticket para ter acesso a um deck no último andar do prédio, onde é possível ter uma vista maravilhosa. Programa certo. Mas antes de subir, resolvemos dar uma volta em torno daquela baía que rodeia o lugar, e que abriga belos outros pontos turísticos. Como não tínhamos muito tempo, pois queríamos ver o pôr-do-sol lá de cima, aceleramos bem o passo pra conseguir ver tudo. Só que era tanta coisa pra tirar foto, pra apreciar, que ficamos loucos. Surreal. Tanto luxo, tantos prédios infinitos, misturados com uma paisagem arborizada. Foda! Concluímos a metade do percurso quando chegamos na famosa estátua do mascote de Singapura, o Merlion, que possui cabeça de leão e e rabo de peixe. Pausa para fotos e mais fotos. E seguimos na caminhada. Eu não sabia se tirava foto, se filmava, se fazia snap, se continuava andando... Não dá pra explicar, mais a cada passo era uma vista mais bonita. Passamos pela bela roda gigante que enfeita a baía, caminhamos sobre uma parte do percurso do GP de Fórmula I que acontece lá (à noite, imagina a beleza!), subimos por uma ponte toda estilizada e, depois de mais ou menos 1 hora, completamos a volta e chegamos novamente no hotel. Detalhe para uma galeria que tem pelo caminho, por onde passa uma espécie de rio. Do lado as lojas das grifes mais sinistras, e no meio pessoas passeando de barquinho pelo rio. Incrível. Compramos nosso ticket e subimos 56 andares para termos o presente daquela linda vista. Lá de cima da pra ver a grande beleza daquele lugar. Ficamos ali ate anoitecer, e conforme o sol ía sumindo, a beleza ía mudando, as luzes ganhavam destaque, e a vista se tornava outra maravilha. Confesso que fiquei meio sem acreditar no que eu estava vendo. Foi muito top.

No dia segunite, já que teríamos o dia livre, não tinha nem o que pensar: Partiu Universal! Orlando é um dos meus lugares favoritos do planeta, e poder sentir um pouquinho do que eu senti naquele lugar, ainda na companhia do Romu, não tem preço. Um casal de amigos também topou o programa, e logo cedo já estávamos no metrô a caminho do paraíso. Podem me julgar, mas na boa, não tem explicaçao a felicidade que eu sinto em um parque desses. Pagamos cerca de 75 dólares de Singapura por pessoa (o que dá mais ou menos R$190,00) e eu parecia uma criança. Felicidade me resume. O parque é muito legal, e mesmo sendo um pouco menor do que os de Orlando, me trouxe o mesmo prazer. Não vou entrar em detalhes sobre todas as atrações porque o post já está gigante e eu não pararia de falar nunca mais. Mas só digo uma coisa, vale muito a pena! Eu chorei quando entrei, porque a emoção que esse lugar tem é fantástica e curtimos o dia inteirinho, igual pinto no lixo. Choveu, fez sol, e nada atrapalhou nosso passeio. Só não vou deixar de contar que fui nas montanhas-russas (sim, eu sou muito cagona, mas fui!), e na chuva, só pra constar. E foi muito bom.

De lá, fomos direto para o aeroporto, onde encontramos o resto do pessoal e voltamos pra casa. Moídos, confesso. Pernas não existiam naquele momento. Mas satisfeitos, muito satisfeitos.

E apesar de ter sido uma mini micro viagem, acho que conseguimos tirar o melhor dela. Então fica a dica, sempre dá pra conhecer e explorar lugares novos, e olha, não tem nada mais legal nessa vida! Bora viajar galera.

Quem quiser saber mais detalhes sobre alguma coisa, me manda mensagem que vou responder com toda minha propriedade e conhecimento de 2 incríveis e intensos dias em Singapura.

Bye Bye, e espero que eu tenha mais muitas viagens pra contar!

Roma "bebendo água" no Merlion





Vista do hotel Marina Bay Sands à noite

Universal Singapura

Singapura vista de cima

Snapsave em Singapura


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